A Petrobras vai discutir nesta semana uma mudança na política de preços para os combustíveis para substituir o PPI (Preço em Paridade de Importação), que vigora na empresa desde 2016, com isso, caso aprovado pelo conselho, o novo regime de preços deve influenciar na gasolina e no diesel.
"A companhia esclarece que eventuais mudanças estarão pautadas em estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis", disse a Petrobras em comunicado no domingo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, durante a campanha eleitoral, "abrasileirar o preço dos combustíveis" . Durante o mandato de Michel Temer, a empresa passou a acompanhar a variação do barril de petróleo e do dólar, a fim de deixar o preço no Brasil semelhante ao do exterior.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse em entrevista publicada pelo GLOBO na última sexta-feira (12) que a empresa irá reduzir o preço dos combustíveis, mas sem se descolar completamente do mercado externo.
Segundo ele, a nova política vai depender em cada região e de cada cliente.
"Será um modelo sem deixar de lucrar. Cada área de influência de refinaria vai ter um. E não é só por região. É por cliente também. Se você compra muito, faço um preço melhor. Se compra para entregar no Porto de Santos é uma coisa, se compra para entregar no interior, é outra. Mas a Petrobras vai ser sempre a melhor opção de preço", disse.